sábado, 16 de abril de 2011

Em busca da luz(A história de Pedro Ike)

Capítulo 1 - A hipótese da luz



Ventava forte, tempo nublado, estávamos em frente ao caixão de nossa mãe, eu e Holly, quando do nada começa a chover,porém diferentemente de todas as outras chuvas, essa parecia fincar cada gota como uma agulha em minhas costas.
Nossa lágrimas se juntavam e de tanto que chorávamos, parecia que podiamos enxer a nuvem que nos molhava.Holly não conseguia parar de chorar, diferente de mim, que só chorei quando começou a chover, precisava ser forte, pois caso não fosse, em quem minha irmãzinha podia se espelhar? Ela segurava minha mão muito forte, enquanto secava os olhos com a outra. Não parava de chover esse dia, parecia um dia sem fim.

Chegando em casa, coloquei minha irmã para dormir, demorou um bom tempo, tive que contar a sua história favorita sobre os irmãos elefante. Depois disso fui para a cozinha bebi um copo d'agua e abri o jornal, procurei na parte de classificados por algum emprego enquanto não conseguia algum trabalho na área em que me formei, alias sou formado em Economia, e tenho 24 anos.
Localizei um emprego, fácil e que podia no garantir pelo menos algo para comer. Ser guia de trilhas ecológicas, no dia seguinte iria ver se conseguia o emprego.

Fui me deitar, porém antes de chegar no meu quarto, tinha que passar pela porta do quarto da minha mãe. Parei em frente ao quarto dela, quando vi que Holly estava dormindo lá, agarrada ao travesseiro da mamãe e ao seu ursinho de pelúcia. Sentei na beira cama e fiquei pensando um momento, quando comecei a chorar, em silêncio para não acordar minha irmã. Peguei um retrato que estava na mesinha em frente, com uma foto de nós três. Alias eu nunca conheci meu pai, ele nos abandonou quando minha mãe ficou grávida de mim, abandonou a nós todos, pelo menos foi isso que nos disseram,disseram também ele era um importante agente do estado, porém sumiu do nada. Fiquei alguns instantes olhando para a figura quando a retirei da moldura e guardei na minha carteira. Fui para a minha cama após dar um beijo em Holly e após alguns longos minutos cai no sono e dormi.

Estou no alto de um prédio qualquer, esta tudo estranho, não vejo sinal de vida em volta de mim olho para baixo e vejo uma longa queda, sinto uma incrível dor no meu peito, não sinto mais vontade de viver, coloco a mão uma última vez em meu bolso e pego uma figura, olho para ela e vejo o retrato de nós três, marcas de polegares de sangue onde fica o rosto da minha irmã e o da minha mãe. Coloco de volta em meu bolso, e olho para o céu. Logo em seguida me taco do alto do prédio, enquanto caio, observo as marcas do que uma vez já foi uma cidade e agora suas ruínas, ate que...

Acordo ofegante, suando e fico aliviado ao notar que foi tudo um sonho, pego minha carteira e procuro a foto e vejo que esta normal, com o rosto de nós três, volto a deitar e olho para o teto por um momento, depois que me recupero do susto, eu choro , por me lembrar que hoje minha mãe não faria o café, não me daria um beijo de despedida. Seco minhas lágrimas e me levanto, acordo minha irmã, mando ela tomar banho e escovar os dentes, enquanto faço o café. Ela se arruma e se veste e vai comer o café,olho pela janela e como sempre esta lotada de pombos o fio elétrico na frente da minha rua. Em seguida rapidamente tomo banho e escovo os dentes, e lavo a louça. Após isso levo minha irmã ao colégio e vou ao parque nacional em busca do emprego temporário.

Chegando no parque nacional, me pergunto como eu posso conseguir o emprego, e logo de cara me dizem que o empregado oficial teve que se retirar por motivos médicos, então eles estavam desesperados por um substituto, então me ofereceram o emprego. Não era lá essas coisas, mas era tudo que eu precisava naquele momento. Perguntei quando começava, eles me falaram que logo agora se eu pudesse, dei a sorte de que o horário do meu turno, acaba quando a aula da minha irmã acabava, então eu podia ir busca-lá no colégio.

Comecei a trabalhar, fiz trilhas e trilhas, é de fato interessante, mas cansativo, e é mais difícil do que eu imaginava, acabando o meu turno, tomei um banho e fui buscar minha irmã no colégio, e logo depois a levei para casa, vimos TV, preparei o jantar, escovamos os dentes e fomos dormir, de novo ela foi dormir no quarto da minha mãe, e dessa vez eu também.No dia seguinte dormi em minha cama, rotina que se repetiu durante duas semanas, quando eu notei que ao longo dessas duas semanas, o fio elétrico que dava para ver da frente da minha janela, já não tinha nenhum pombo, estranhei.Mas que diferença isso faria na minha vida?Não sei, mas isso concerteza foi a coisa mais estranha que me aconteceu naquela semana após a morte da minha mãe, tirando o sonho.

Duas semanas depois, acordei e repeti todo o processo da manhã e levei minha irmã para o colégio e sabendo que naquele dia ela dormiria na casa de uma amiguinha, ela me entregou o número da casa dela o nome dela e o endereço, caso eu precisasse. Então fui trabalhar, porém nesse dia quase ninguém foi a minha procura a fim de fazer alguma trilha, então eu resolvi fazer uma trilha por mim só. Para descansar um pouco apreciar a vista, descansar um pouco.Então eu fui, quando cheguei no topo eu resolvi deitar um pouco ao pé de uma árvore, então peguei minha carteira e logo depois a foto da minha carteira, e comecei a olha-la pensando em como seria o futuro, pensei em minha amiga, que antes da morte minha mãe, não fazia outra coisa a não ser pensar nela, pensei nas ligações que não atendi dela, as cartas que recebi e não as li.Até que guardei a carteira e depois de um tempo me desliguei do mundo e adormeci.

Levanto, e olho de novo a vista, está...está tudo diferente, o céu esta com uma variação incrível entra cinza e vermelho, a maior parte das árvores estão murchas, tombadas no chão, quando olho em volta só restava praticamente a árvore em que estava deitado, e algumas outras, o ar ficou frio, como não ficava durante muito tempo, olhei para o meu relógio havia parado era dia 16 de março de 2011 as 16:23pm. Na minha cabeça apenas duas perguntas.

Primeiro, minha irmã está bem?
Segundo, que merda que aconteceu aqui?


Continua...

4 comentários:

  1. Cara, vou falar que tá muito maneiro, muito bem pensando essa história, porém vou ser sincero, como gostaria que todos fossem comigo e falar primeiro dos defeitos (que pude reparar) em seu texto, muitos deles eu tenho frequentemente, mas percebo e tento resolver, pode até ser que esse tipo de defeito seja parte da sua escrita e por isso os textos ficam bons, mas pela minha leitura me incomodou um pouco. São eles:
    O começo ficou bem desenvolvido, bem plnajeado, o primeiro paragrafo, apesar de dentro dele o "quando do nada" me soou estranho, parece que algo fenomenal vai acontecer naquele momento, entende? me pareceu muito exagerado para o contexto, acho que isso se deve ao uso do "quando", pois bem.
    Apesar do texto, desse capitulo, ter ficado grande, você economzou palavras em certas partes, parece que você correu, sem desenvolver alguns paragrafos, o segundo, o quarto e o quinto, que da para perceber que você não desenvolveu muito bem e além da história ficar corrida, ela fica muito confusa.
    Mas apesar disso que eu falei, achei uma ótima história, entendi o que você quis passar e gostei muito... achei muito bom.
    Entenda que escrevi isso tudo porque é esse tipo de crítica que queria em meus textos também e acho que você também gostaria que eu fosse sincero referentes aos seus.
    Esqueci de dizer que tá muuuiitoo igual a Full Metal Alchemist... xD
    Continue assim!

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  2. valeuzes, vou tentar ajeitar na próxima vez.
    Como assim full metal alchemist, eu conheço a hsitória mas não tem nada a ver, cade o irmão de ferro porra?

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  3. caralho, me arrependo de só ter lido esse texto agora, tá mto bom cara, aguardo pelo próximo capítulo

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  4. Só leu agora! isso que é assiduidade

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