quinta-feira, 22 de julho de 2010

Reflexões Passageiras.

Mais um texto meu, dessa vez em prosa. Esse é, eu diria, um pouco pessimista, mas fazer o quê, quando a caneta treme você deve deixá-la escrever.

P.S.: Prometo no próximo postar uma música, ao invés de inquietá-los com minhas frivolidades.


Reflexões Internas.
Creio que um dos meus maiores problemas, é o de ser um sonhador. Passo muito tempo pensando e vivendo, ou desejando, uma realidade que não é minha. Eu, simplesmente, idealizo o meu futuro, um futuro impossível e que eu tenho medo de concretizar.
Palavras que eu poderia ter dito, coisas que deveria ter feito. Não os fiz, e muitas vezes me arrependo, porém, nos meus pensamentos, no meu plano imaginário, tudo tem resposta.
Infelizmente a vida não me mostra que seja possível um bom final. Ela não se cansa de mostrar o quão ínfimo e ridículo eu sou. E como é infantil imaginar que tudo dará certo.
Não agüento mais me esconder neste casulo de ilusões, na minha realidade distorcida, não agüento mais viver na minha cabeça.
Já se passou tempo demais para eu enfrentar a realidade. Só de pensar nela já me sinto fraco e vertiginoso. Sei que não vou enfrentá-la sozinho, mas não quero continuar preso à meus medos e ilusões.


3 comentários:

  1. Ricardo, o seu eu é o meu eu. Sinto o mesmo que voc~e e percebi que todos sentimos, mas prefirimos esconder e não comnetar quando não dá certa, quando vemos os problemas, tento de alguma forma pssar isso, mas acabo parecendo dramático ou depressivo, não é isso que quero passar, o que quero passar é exatamente o que você escreveu.

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  2. É incrível como essas coisas, esses sentimentos, parecem quase um tabu, algo que não deve ser dito, parece que somos menos "humanos", menos racionais quando damos ouvido e escrevemos sobre essas coisas, parece quase errado nos abrir. Sei que não sou o único a pensar assim, mas às vezes é o que parece.

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  3. A parte ruim é se cansarem por pensar se algo depressivo, quando no fundo não é, é apenas uma opinião ou um sentimento passageiro, como você disse, a caneta treme, não tem como conter

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