segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Muitas coisas....

Inicialmente peço desculpas a todos pelo meu curto afastamento, mas semana passada foi horrivelmente atribulada, e essa será a mesma coisa. Portanto, vou aproveitar agora para postar tudo!
Primeiro uma música que eu tenho ouvido há algum tempo e que me deixa profundamente contemplativo. Espero que gostem...



How Can You Mend A Broken Heart

(Al Green)

I can think of younger days when living for my life
Was everything a man could want to do
I could never see tomorrow, I was never told about the sorrow

And how can you mend a broken heart?
How can you stop the rain from falling down?
How can you stop the sun from shining?
What makes the world go round?
How can you mend this broken man?
How can a loser ever win?
Please help me mend my broken heart and let me live again

I can still feel the breeze that rustles through the trees
And misty memories of days gone by
We could never see tomorrow, no one have told us about the sorrow

And how can you mend a broken heart?
How can you stop the rain from falling down?
How can you stop the sun from shining?
What makes the world go round?
How can you mend this broken man?
How can a loser ever win?
Please help me mend my broken heart and let me live again

Um poema de um grande mestre e, mais do que já foi exposto aqui, que eu sou um grande fã.

Soneto de Fidelidade (Vinícius de Moraes)

De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.

E para terminar o post de hoje - e provavelmente da semana! - uma pequena citação de outro grande poeta brasileiro, que infelizmente também já se foi, deixando-nos sozinhos, sem suas canções.

"O amor é o ridículo da vida. A gente procura nele uma pureza impossível, uma pureza que está sempre se pondo. A vida veio e me levou com ela. Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga ideia de paraiso que nos persegue, bonita e breve, como borboletas que só vivem 24 horas. Morrer não doi."
Cazuza

Um comentário:

  1. Acho que também já comentei sobre o Vinicius, um gênio de uma época aonde gênios era predominante, porém ele sobressaiu diante de todos.
    Nunca duvidei de seu gosto musical... e muito menos do seu gosto para livros, textos e poemas...
    Grande abraço.

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