domingo, 22 de agosto de 2010

Para me entender...

Venho por meio deste post pedir desculpas por, até agora, não ter participado efetivamente do blog, contribuirei sempre que puder.
Não acho que estou preparado para o vestibular e por isso venha tentando me arrumar, a vida e tudo mais, porém poderia de vez em quando dar minhas contribuições, isso até o dia em que eu descobrir que passei, nesse dia, postarei e participarei todo o santo dia!
Para deixar a leitura de vocês agradável vou postar um lindo poema para vocês:


Soneto do amigo (Vinicius de Moraes)

"Enfim, depois de tanto erro passado 
Tantas retaliações, tanto perigo 
Eis que ressurge noutro o velho amigo 
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado 
Com olhos que contêm o olhar antigo 
Sempre comigo um pouco atribulado 
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano 
Sabendo se mover e comover 
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica..."




Esse soneto acaba sendo uma homenagem ambígua, quero dizer... para duas pessoas que passaram ou estão passando na minha vida.
Apreciem!

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