sábado, 12 de março de 2011

Utopia da mente

Existia em algum lugar do universo, em um planeta como o nosso, dois mundos completamente diferentes.

No primeiro que se localizava ao lado esquerdo do planeta predominava o preto e o branco, todos os homens acordavam todos os dias e vestiam essas cores para ir trabalhar, em todo o lugar que você ia nesse lado havia de tudo, porém preto e branco.
Todos desse lado eram trancados, gostam de dirigir seus carros e jogar xadrez.Eram pessoas sérias, frias, as vezes pareciam não ter sentimentos. Adoravam criar regras com o intuito de melhorar suas vidas e organizar as coisas.

No segundo que se localizava ao lado direito do planeta predominava a liberdade de cores, todas as cores das maiores variedades, as pessoas não ligavam muito para o trabalho, gostavam mais de dançar, tocar instrumentos , criar coisas novas.
Todos desse lado amavam a liberdade, o sentimento de estar em contato com a natureza,porém os mesmo eram muito desorganizados, preguiçosos também, até demais. Esqueciam dos compromissos o tempo todo.

Esses dois lados eram dividos por um muro gigante do lado esquerdo e pelas maiores árvores existentes do lado direito.Um mundo não sabia da existência do outro e nem sabia que seria possivel um outro mundo completamente diferente estar tão perto assim.
Até que um dia em uma briga de escritório um advogado arranca uma folha de um livro e joga pela janela, ao mesmo tempo, enquanto um casal de apaixonados dança nos jardins do outro mundo uma das flores se desprende com a brisa e sai voando para longe.

Estranhamente a folha que voara anteriormente para nas mãos de um dos seres que morava do outro lado do mundo, então o mesmo ficava perplexo com o que lê no papel e mostra aos outros e então rapidamente eles se organizam e começam a criar prédios em preto e branco, começam a criar regras e aos poucos sua vida muda, fica sem cor seus prédios tomam conta onde antes fora cheia de belos jardins.

Coincidentemente a flor chega e pousa no meio da praça principal e chama a atenção de todos os cidadões que ali param e observão perplexos ao que seus olhos contemplam, a cor, a forma, o cheiro.Então um dos criadores de regras resolve fazer o mesmo que fazem com o seu lixo e resolvem enterrar o mesmo embaixo da terra e ficam surpresos quando notam que lindas árvores começam a crescer por toda cidade, e se encantam pela natureza e agora as árvores tomam conta dos monumentais prédios comerciais.Os lados haviam trocado de papéis.

Depois de um tempo em um dos passeios pelos belos jardins o homens do lado direito notam que há um enorme muro e resolvem derruba-lo para dar mais espaço a natureza.O mesmo acontece quando os seres do lado direito avistam gigantescas árvores e resolvem derruba-las para dar mais espaço para seus prédios.

Algo de fato acontece quando os dois povos diferentes se encontram, eles se impressionam pelo que veem e após conversar resolvem juntar os dois mundos. Então grandes árvroes começam a crescer nas cidades e cidades são construidas entre as grandes árvores.

Ambos descobriram o equilibrio e podem viver naquilo que alguns chamam de mundo utópico.








ps:Eu queria criar dois finais o final em que ambos se juntam ou um outro em que o homem como pela sua incapacidade de se equilibrar ou de se manter no mesmo, troca novamente de papéis e cria outro mundo para não lembrar nunca mais daquilo que um dia viveu.

A respeito da Esperança

Quantas palavras terão que ser escritas, até que o mundo gire de acordo com o coração e a vontade que cresce no desejo de se encontrar um sol na tarde de amanhã?
Quantas flores morrerão para que a Primavera retorne, exalando esperança e fé em um destino que não exista, de ter o prazer de um futuro enigmático, mas com a certeza de que o amor ainda seja a base moral e ética de um mundo que olha para o seu reflexo cego, turvo e esquecido em um rio espesso de sangue, um rio morto, transbordando lágrimas e lembranças de um tempo que foi escrito na alma medrosa de cada ser. Uma história de eterna fragilidade, de iludir-se em coragem.
A esperança é certamente a ilusão mais triste que os Homens criaram. Sufocados no medo criamos a necessidade de crer que há algo de bom no futuro, que de alguma forma o sofrimento apaziguará e morreremos com o sentimento de satisfação, cercados de bondade, carinho, amor... Mas esquecemos, muito provável que voluntariamente, que a história da humanidade é uma história de tristeza e sofrimento.
Porém, mais do que sofrer, nossa história deve ser vista do ponto de superação. Entretanto é uma superação de nossos próprios malefícios. Superar-nos a nós mesmos.
A vontade de ultrapassarmos por esse mundo é a capacidade de enojarmo-nos com toda a ganância, a mentira e a morte desnecessária que se transformam em virtudes, que constroem impérios e heróis ao avesso sobre a alma de inocentes que sofrem sem causa, sem motivo, apenas com esta falácia, esta ilusória esperança que nasce da saudade de um futuro, de um senso de justiça que se projeta além da nossa vida, que chega ao cerne de uma humanidade cada vez mais individualizada, corrupta e falsa.
Este discurso é uma revolta ao estado que se chegou o deturpamento da alma humana, o ponto onde a vida se tornou negociável, e o amor, um produto finito e cada vez mais escasso.
Escrevo com o medo de que essa esperança de fato não exista, mas sabendo que é uma das palavras mais importantes e poderosas que conheço, e que, apesar de ser uma criação de uma criação imperfeita e em eterna mutação, aderiu-se ao coração da humanidade como um todo. Nomeamos o inefável, e assim resistimos à realidade que sempre nos sufoca. A fé existe em todos, indiferente de crença ou descrença.
Amor, Fé e Esperança convertem sempre no mesmo desejo: Liberdade.

[S04E02]''Valeu ein cara, tomei mó esporro do meu pai por tua causa''



Após uma primeira etapa fácil e bastante disputada tivemos a eliminação de Diego Abel. Antes da segunda etapa começar uma surpresa, por motivos desconhecidos pela produção Mário e Thadeu não aparecem e são eliminados da corrida, fazendo um grande Twist no ZR, com os 2 eliminados-surpresa restaram apenas 4 concorrentes, que a partir de agora correm sem risco de eliminação até a penúltima etapa quando o jogador que estiver com menos pontos será posto fora. E o sistema de pontuação será da seguinte forma:

1. 4 Pontos
2. 3 Pontos
3. 2 Pontos
4. 1 Ponto
Quem não terminar: 0 Ponto

Com as novas regras ditas começa a Etapa 2. O primeiro enigma os levava ao grande sucesso de bilheteria Diamante de Sangue e Souza larga na frente, seguido de perto pelos outros, lá descobririam que seu próximo destino seria Adelaide, Austrália. Souza e Rodrigo conseguem um voo sem escalas chegando rapidamente ao país oceânico e sem muita dificuldade descobrem
que David Wenham os dariam a próxima pista. Baseado em apenas uma imagem acharam a próxima comunidade, de uma das maiores bandas australianas de todos os tempos, Men At Work, e lá encontrariam um Desvio: Caçar Bolas ou Caçar Palavras. Quem optasse por Caçar Bolas deveria chegar à final de um torneio de tênis, já quem optasse por Caçar Palavras deveria descobrir as três bandas que estavam escondidas num caça-palavras. Souza resolve fazer o primeiro e Rodrigo parte para as bandas, nesse meio tempo André e Equador desembarcam em Adelaide.
Rodrigo
acha Jet, Wolfmother e AC/DC completando o Desvio e partindo para seu próximo destino, Melbourne, onde acha o Bloqueio mais traiçoeiro desta edição do ZR, neste Bloqueio os jogadores deveriam fazer uma volta em menos de 10 segundos na pista oficial do circuito de Melbourne.
Enquanto Rodrigo começa a fazer o Bloqueio, Souza muda de opção no Desvio e vai Caçar Palavras, terminando rapidamente. Chega um momento em que Souza e Rodrigo empatam no Bloqueio e André e Equador se enrolam no Desvio. André termina o Desvio B praticamente
na mesma hora que Souza completa o Bloqueio e parte para o Pit-Stop desta etapa da corrida, a banda ASIA. Passam poucos minutos e Souza é o 1° Colocado.
Equador
depois de errar duas vezes termina o Desvio e vai para o Bloqueio. Os três jogadores estão empatados no Bloqueio e o primeiro a sair é Equador ficando com a 2° Colocação. 40 minutos após ter começado Rodrigo desiste fazendo com que André assumise a 3° Posição. Rodrigo até agora não terminou a etapa, portanto não tem o direito de ganhar nenhum ponto

1° - Souza 4
2° - Equador 3
3° - André 2
4° - Rodrigo 0



*Frase da etapa proferida por Rodrigo

sexta-feira, 11 de março de 2011

Pensamento Andarilho - Que Deus leve meu pai

Lembro-me muito bem deste dia, o dia da cerimônia da colação de grau, até porque não se passou muito tempo. Estava esperando a cerimônia começar, observando sua preparação e a chegada dos convidados, naquele instante nenhum sentimento era ressaltado, eu estava apenas ali, observando. Não estava triste, não estava feliz, estava tão normal que nem parecia um dos formandos, eufóricos, já morrendo pelo grande final do espetáculo.
Observo tudo e a todos, os que entram e os que saem e vejo também esse senhor entrando, seu andar calmo, meio tímido me passou a impressão de estar procurando algo, ou, nesse específico caso, alguém, porém tinha medo de se deixar ver, o mundo o olhava e o julgava, riam dele e depois o subestimava, e então achou uma garota, um formando, sua filha, que logo que o avistou abaixou a cabeça e saiu correndo de perto das amigas para falar com seu pai, antes que ele falasse com ela. Não entendi muito bem de primeira, achei que ela estava tão feliz com a presença do seu pai que foi correndo até ele, depois percebi em seu rosto a vergonha que sentia do seu ente, mas por quê? Por ele já ter uma idade avançada talvez, por ele fazer certos comentários perto de pessoas conhecidas? Tanto faz o motivo, o que importa é a vergonha que sentia.
Nesse momento lembrei-me do meu avô, tinha vergonha dele e muitas vezes por causa disso o tratava mal, era uma criança tola. Babaca, ingênua e tola. Só quando se vai é que você conhece o real motivo da existência, a existência que já não existe mais.
A garota, após acomodar o pai na cadeira (a cadeira perto da última fileira, longe dos lugares dos formandos), fala com o mesmo algumas palavras e vai ao encontro das amigas. Algumas, que não o conheciam, perguntam se aquele seria seu pai, apesar de responder normalmente termina logo o assunto entra em outro.
Ela não acreditava em Deus, motivo? Qual a razão de acreditar? A moda de não acreditar em Deus aos católicos e seus filhos, não levar a fé adiante como se fosse moda, acreditar em Deus é apenas um sapato velho, é apenas uma gíria que saiu do comum. Mais não é religião a questão, é vergonha, como dito antes, vergonha e hipocrisia.
E então minha mente começa a funcionar, os imagino dentro de casa conversando. Conversando nesse caso é apenas trocar algumas palavras, afinal, qual o tempo que ela tem para ele?
-Você vai sair?
-Aham.
-Aonde?
Se perguntasse com quem ela conversava, ela não saberia responder rapidamente. Estava com pressa, se arrumando.
-No shopping com uns amigos.
-Acho que vou com você, tenho que fazer umas coisas no shopping.
-Você vai?... Mas,... Aí! Que saco... Não precisa me acompanhar a todos os lugares e além do mais estou com pressa, não posso te esperar.
De onde vinha aquela sua raiva? Sendo grosso para não receber uma aprovação ruim dos amigos...
- Já estou pronto - Seus olhos a acompanhavam fazendo suas coisas.
Sua mente o reprimiu, sentiu um pequeno aperto no coração.
-Estou saindo.
-Me ligue quando chegar.
Decidiu ficar, não queria que ela ficasse irritada com ele. Não queria ser ignorado.
-Tchau.
O barulho da porta fez seu coração doer mais.
E imaginava isso, olhando tudo como se estivesse lá, a vida passando e eu parado até que imaginei o último momento lúcido de meu avô, minha preocupação e seu sorriso, caído no meio da cozinha. Queria poder chegar a ela e dizer:
“Minha cara, sei que não vai gostar que eu vá chegando assim, falando isso para você, mas o que tive para mim, minha dor e sofrimento, angústia e remorso, não quero para mais ninguém, nem mesmo para aqueles que me odeiam e não me conhecem, trate bem seu pai pelo bem dele e no final de tudo, pelo seu bem."
Porém Deus não estava ali, não estava ali porque ela não acreditava que ele estivesse, apesar de para os católicos ele estar sempre ao lado das pessoas, até com quem nem acredita em sua existência, não era esse o motivo dele não estar ali. Ela não acreditava na existência de uma fé e por isso não adiantaria falar para ela que Deus estava com ela.
Seu pai, a dor no coração, a pontada no coração e o infarto, uma coisa seguida da outra e por fim, a ligação de sua mãe, viúva.
Seus amigos a acompanharam até em casa onde sua mãe estava chorando. Mesmo separados, tinham uma relação e o laço dessa relação, naquele momento, começou a chorar.
Chorava agora por ele, e vinha a angustia, a vergonha e todos os sentimentos ruins.
E vendo seu pai, uma última vez, repousou uma mão sobre a outra e soltou baixo um pequeno grito de rebeldia que estava aprendendo a conter.
-Que Deus leve meu pai.

Voltei a mim, estavam me chamando para sentar, dei uma última olhada para o pai dela e logo depois para ela e desejei comigo mesmo que ela aprendesse a lição antes que fosse tarde.
Antes que conhecesse a verdadeira vergonha.

Capítulo Anterior:
Introdução

Próximo Capítulo:
E o que acontece com o futuro?

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Olá, tenho que fazer algumas observações:
1-Mudei o título porque o outro era meio ruim.
2-Apesar de ter algumas coerências com a realidade, não sou realmente Eu contando e sim um personagem, talvez baseado em mim, talvez não.
3-Sobre o blog: Minha irmã está aprendendo photoshop e pedi para ela fazer uma coisa legal aqui para o blog... Então em um dia qualquer que vocês entrarem aqui vai ter uma surpresa....

Obrigado pelo Tempo....

segunda-feira, 7 de março de 2011

Tributo

A beleza da vida se encontra na simplicidade com que usamos palavras para simplesmente dizer tudo o que nunca seria dito se tivéssemos a coragem de sentir cada momento como algo único, não como algo repetido, programado, esperado, certo. Gastamos muito tempo criando palavras e frases para retratar sentimentos que às vezes se resumiriam a uma palavra, a um simples gesto.

Temo que a existência de tamanhos sinônimos seja fruto de um medo de dizer o que é mais banal, natural e sincero. Palavras que não encurtam a vida, mas tentam contorná-la, adiando-a em seu sentido, em sua totalidade.

Creio que esse texto seja um pequeno retrato da vida. O medo que cresce incerto de dizer o que se vai dizer. Um texto que poderia ser resumido pela única palavra que resume a totalidade de sentimentos existentes, em suas adversidades, suas negações, suas afirmações, necessidades, belezas, na sua perfeição e seu eterno estado de incompleto. Sua ânsia por encontrar seu rumo a seu modo, tornar-se externo para crescer de forma interna em todos.

Essa palavra que tudo diz, mas da qual não entendemos o seu significado com nenhuma certeza. Não sabemos explicá-la, defini-la. Tudo que precisamos é senti-la.

Esse texto é um tributo eternamente inacabado, e que nada diz, ao amor. A única coisa que jamais entenderemos e que mesmo assim desejamos.

domingo, 6 de março de 2011

Quando o título é grande, não é boa coisa, afinal, se você não conseguir reduzir o tamanho do titulo, para que a postagem fique mais bonita, você não consegue fazer mais nada na postagem... Triste.

Oi pessoal, eu iria postar a continuação da história, porém tive problemas com a mesma e estou esperando um lance de criatividade para dar a pitada final (e melhorar uma parte do meio). O capítulo no caso já está feito, porém re-li e vi que era melhor muda-lo antes de colocar aqui.
Então para não deixar em branco e para postar algo diferente do que todos colocam eu peguei uma tirinha do Cyanide Happiness de um blog chamado "Cyanide Happiness Traduzidos". Se divirtam e pensem:

Se não conseguir ler direito, Clique Aqui!
Nota: Estava lendo muitas outras tirinhas antes de ler essa... sad :(

quarta-feira, 2 de março de 2011

Obrigado pelas lágrimas

Eu podia ter te amado como nenhum outro jamais amou
Eu podia ter te amado mais do que você podia esperar
Eu podia ter acordado todo dia do seu lado vendo a luz do sol bater no seu rosto
Eu podia ter ido estudar tranquilo por saber que teria alguem pensando em mim
Eu podia ter beijado você durante 24 horas sem parar
Eu podia ter feito amor com você sob a luz do luar
Eu podia ter dançado o que seria a nossa música
Eu podia ter cuidado de você quando você pegasse um resfriado
Eu podia ter escolhido você como a mulher da minha vida, sem ao menos conhecer nem 1% de todas as mulheres do mundo
Eu podia ter aprendido a falar em todas as linguas eu te amo, só para te impressionar
Eu podia ter feito uma declaração pública de afeto para você
Eu podia ter declamado poemas para você
Eu podia ter feito você feliz

Porém você me deixou...me largou,meu usou como se eu fosse parte de algo maior na sua vida.
Me fez notar que tudo sem você não faria mais sentido. Me mostrou sentimentos que não desejo a ninguem nesse mundo...

e por isso eu agradeço!

Pois eu vivi e descobri mais mulheres, redescobri a alegria, reaprendi o significado de felicidade
e conheci a mulher da minha vida

E agora por você eu posso apenas desejar que encontre alguem que

possa te amar como nenhum outro jamais amou
possa ter amar como você não possa esperar
possa acordar do teu lado vendo a luz do sol bater no seu rosto
possa ir estudar tranquilo sabendo que tem alguem sempre pensando em ti
possa ter beijar durantes 24 horas sem parar
possa fazer amor com você sob a luz do luar
possa dançar aquilo que seria a nossa música
possa cuidar de você ,quando pegar um resfriado
possa escolher você como a mulher de sua vida, sem conhecer nem ao menos 1% de todas mulheres do mundo
possa aprender em todas as linguas do mundo eu te amo, só para te impressionar
possa fazer uma declaração pública de afeto para você
possa declamar poemas para você
possa te fazer feliz.

Pois você me perdeu e outro como eu não há de se achar perambulando as ruas.
Enfim, obrigado por me fazer sofrer