Amigos, apareço aqui nesse seu dia de sábado para apresentar-lhes o começo de um conto, um conto que vinha a se desenvolver no existência, porém vou continua-lo aqui.
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Arabutã
Quando a tarde chegava para alimentar a saudade de dias sem ver a pessoa que o fazia feliz ele chorava. Chorava para vê-la, chorava quando não podia toca-la e se emocionava quando chegava essa hora. Toda terça era o dia dele visitar sua querida irmã. A única pessoa que dava seu devido valor era ela, sem pai, sem mãe, abandonados no mundo. Ele era adotado, ela ainda estava na adoção. Pedia para seus pais, toda semana, para leva-lo ao encontro dela. Explicava ao seus pais, com a esperança que eles poderiam adota-la também. Mas não faziam, e ele não sabia o motivo.
E exatamente na 46ª terça em que ele foi visita-la teve a surpresa mais desagradável do mundo. Ela não estava lá, foi adotada. Entrou em desespero, deprimiu-se, rebelou-se, falou com seus pais e eles nada puderam fazer, apenas descobriram que ela fora morar com alguém em um lugar bem longe dali, daquela cidade, aquela cidade aonde ele não queria mais estar. Queria fugir, ir atrás da irmã, o nome da cidade estava em sua cabeça, o nome estava lá. Sem saber exatamente aonde estava e nem para aonde ir, numa noite quente, resolveu fugir para encontrar sua irmã. Tudo que sabia era aonde estava e para aonde precisava ir, mas não sabia como, e nem aonde era aquele lugar, que pelo nome, parecia uma cidade do interior de algum lugar, aonde as pessoas pareciam viver na paz.
A primeira coisa que fez foi sair de casa, com uma mochila que tinha um pouco de roupa, que ele considerava necessário, um bolinho de dinheiro, que tinha juntado com a mesada, pacotes de biscoito, um livro e outros aparatos pessoais.
Era um garoto de 15 anos atrás da irmã de 9 anos. Aonde ele poderia chegar? Até o fim.
O destino era a cidade de Arabutã.
ta muito bom o seu texto, ta como todo bom conto deve começar, com um começo simbólico, uma inocência devido aos personagens do teu e o esquecimento da noção de um mundo complexo ao redor do personagem principal, continue mandando bala judeuzão
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