Primero peço desculpas pela minha ausência na semana passada e por estar um pouco afastado do blog, mas final de período sempre é complicado... Temos que fazer tudo que enrolamos durante o período inteiro.
Esse texto eu havia escrito na semana retrasada e era para o ter postado semana passada. Mas tudo bem.
Ele quebra um pouco a minha sequência de prosas e poesias mais românticas, voltando um pouco aos textos mais 'políticos' (não sei se é muito bem o caso desse), mais sociais.
Espero que gostem. Não tem título.
A existência em sociedade, a vida social, só foi possível através da supressão de instintos básicos, impulsos, desejos e individualidades. Essa vida social é necessária para garantir aos indivíduos segurança (tanto de ameaças externas quanto dos seus próprios agentes), garantia de necessidades básicas e a perpetuação da espécie. (Os mecanismos econômicos, sociais, políticos, religiosos, todos vieram com o intuito de preservar o mínimo do indivíduo para manter a sua constituição de agente social, ou seja, para a preservação da sociedade).
A sociedade tem como necessidade a sua expansão, e ao se dar esse processo ela supre as vontades individuais em prol das suas. Adquirindo cada vez mais agentes, o processo de interação entre indivíduos tende a diminuir e a se tornar obsoleto e até mesmo indesejável, restringindo-se a pequenos grupos sociais.
O ser humano, porém, tende a tentar reviver a importância da personalidade e a garantir a sua individualidade dentro do espaço social, e a sociedade abre espaço para isso - tendo em vista que a questão econômica obtém maior importância nas metrópoles modernas - na divisão social do trabalho. A intensa segmentação dos postos de trabalho faz com que o indivíduo ganhe importância individual e seja menos substituível.
Entretanto, essa aparente liberdade é falsa ao analisar que ela é submissa ao trabalho segmentado de outros indivíduos. O homem no seu anseio por liberdade individual se vê preso a outros para sobreviver em uma sociedade cada vez mais heterogênea.
Frente a essa recém individualidade cada vez mais estimulada, o homem vê na cultura a sua salvação e resposta para as suas ações e situações. Tenta-se explicar através da cultura - política, religiosa, moral, artista, mental, econômica, científica - a atual condição do homem em sociedade, de sobriedade sensitiva, cada vez mais intelectual e aculturado. Essa cultura, como se disse acima, é uma forma de diminuir a liberdade e a individualidade do homem, suprimindo suas necessidades psíquicas, fisiológicas, individuais, fragmentando sua personalidade em diferentes papéis sociais, adaptando-se às circunstâncias sociais.
A liberdade plena torna-se impossível, pois é contrária à vida em sociedade.
Você está filosofando o mesmo que já filosofaram antes, me diga, como você pensa isso, do jeito que você escreve? Depois não se acha inteliegente...
ResponderExcluirOra, você mesmo complementou o que eu digo e as suas reticências, já falaram isso tudo antes, não é nada de novo, haha, o crédito é daqueles que primeiro falaram... Eu apenas li algumas coisas, associei outras, e tive a sorte de estar com lápis e papel.
ResponderExcluirFuturamente você vai dar palestras e será famoso! E eu vou ser seu contador! Cara essa profissão combina tanto com o título de judeu! xD
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