terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Não se pode ignorar as poesias feitas no silêncio da madrugada

Olá amigos, Feliz Natal atrasado e Feliz Ano Novo adiantado para todos.
Estou aqui novamente para postar uma nova poesia minha que, como a maioria das melhores coisas que eu escrevo, surgiu de madrugada. Deve ter algum poder mágico na calada da noite que me deixa muito inspirado, acho que é o silêncio e a solidão que a noite proporciona, enfim, sem mais delongas vamos a ela.


Compasso


Tenho marcado em meu tempo seu compasso.
E daquelas sobras sobrevive o nosso amor.
Eu sou aquele que vigia os seu passos,
Porém a mim não chamas salvador.

Quanto tempo perdi.
Tentando recuperar sua atenção,
Para provar que tudo aquilo que senti
Foi o que os poetas chamam loucamente de paixão.

Dormi nos braços quentes do amor
E um tanto mais adormecia a razão.
Senti seu corpo e até mesmo seu sabor
E eu tão imperfeito, gozei em plena perfeição.

Sou vassalo em vossas terras,
És soberana em minha vida.
Se a sina do artista é pintar tão belas telas,
A tua é secar os olhos na partida.









Pra variar espero que gostem e que comentem ^^
Até mais

Um comentário:

  1. o teu poema me lembrou
    Dona de Roupa Nova em termos de temática
    achei q vc fechou com chave de ouro última estrofe
    vc realmente escreve muito bem mesmo
    Carlos

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