Capítulo 2 - A hipótese do Caos
‘’Corro, somente corro... Em direção ao nada, encontro um tudo sem valor algum. Caio em desespero, procuro o fim e descubro uma luz, a luz no fim do túnel. ’’
Desespero era a única palavra que podia descrever as minhas atitudes. Procurava sem saber o que procurava. Voltei pela trilha com árvores tombadas e rachaduras ao longo do caminho. Não escutava mais o som emitido pelos animais que viviam por ali. Ao chegar ao começo da trilha ouvi alguns gritos. Corri em direção ao vestiário para pegar minhas coisas e ir embora. A porta estava arrombada, havia uma bolsa aberta com as roupas dobradas e a toalha e sabonete estavam no chuveiro que estava ligado. Não troquei de roupa, continuei com a roupa que estava, tênis de corrida, calça esportiva preta, e uma camisa branca com uma estampa de uma carinha feliz. Peguei minha mochila que estava guardada no meu armário e parti em direção a cabine de segurança para ver se encontrava alguém para me informar do que estava acontecendo.
A cabine estava com a porta aberta, já estava escurecendo, porém as lâmpadas não estavam acessas, chamei para ver se tinha alguém ali dentro, mas ninguém respondeu então passei minhas mãos pelas paredes procurando o interruptor, encontrei, no entanto as luzes não se acenderam, então fui para a parte de trás da cabine e liguei o disjuntor que havia na parte de trás do local, foi quando as luzes se acenderam. Voltei para a cabine, porém meus olhos não acreditavam no que viam, entrei em estado de choque quando vi... Dois corpos ensangüentados um com a cabeça esmagada contra o chão, e outro sem cabeça. Corri para fora da cabine e vomitei e depois comecei a chorar me senti impotente, não sabia o que tinha acontecido sem saber como estava minha irmã, como estava a minha amiga.
Então ouvi um barulho de passos na grama então olhei para frente e vi um corpo nu, encharcado de sangue nas mãos e com sangue também pelo abdômen, nas pernas e no resto. Veio em minha direção com um rosto que nunca vou esquecer como estivesse querendo se vingar de mim. Gritei com medo falando: O que você quer? Ele não respondeu nada. Entrei rapidamente na cabine e fechei a porta que estava com a chave pelo lado de dentro, assustado tranquei a porta e fui para o canto com os corpos. Encostei-me à parede e por ela escorreguei e comecei a chorar. Medo era o que sentia, medo, muito medo, chorava feito uma criança, então ouvi a maçaneta sendo mexida, porém estava trancada, depois ouvi murros na porta cada vez mais fortes. Vá embora, eram as únicas palavras que conseguia falar. Procurei nas gavetas e encontrei uma arma, estava com um pente cheio. Então apaguei a luz e olhei para a TV em que apareciam as câmeras de segurança de todo o parque, só via marcas no chão de algo,quando os socos pararam e ouvi um grito, procurei na tela em qual lugar do parque veio o grito, encontrei, infelizmente, um corpo sendo espancado e tendo os membros arrancados de um velho que passeava pelo local, e em seguida o corpo que estava esmurrando a porta da cabine apareceu e por trás estrangulou o homem que matou o velhinho, meu corpo tremia todo, não conseguia respirar direito, então procurei por água, havia uma garrafa d’água vazia em cima da mesa, mas parecia ter sido levada por algum dos corpos então procurei no armário e encontrei uma garrafa d’água quente, e alguns biscoitos, me sentei então me alimentei, já era de noite, não sabia que horas eram, mas no relógio que estava caído e quebrado no chão estavam marcando 16:23pm. Pensava que deveria ir ao apartamento da amiga da minha irmã, mas meu corpo não deixava, não conseguia levantar, depois de um longo tempo acabei adormecendo, ainda com o rosto cheio de lágrimas. Deitado ao lado dos corpos fedorentos com minha cabeça sobre a minha mochila...
Eu acordo, sem saber ao certo que horas são, parece ser cedo ainda, tomo um gole d’água e como um biscoito, olho na TV e vejo apenas o corpo do velho e do homem que o matou jogados no chão. Procuro ao redor da cabine e não vejo ninguém, pego o cinto de um dos seguranças, o visto e depois coloco a arma nele. Respiro fundo e então destranco a porta e corro em direção à saída do parque. Passo pelo corpo dos dois mortos e chego à entrada do parque, quando alguém me joga no chão , quando viro para trás era de novo ele, olhando para mim com a mesma cara. Tento puxar a arma mas ele é rápido demais, levo um soco, dois socos, sou montado e procuro me defender, mas ele é forte demais, meu nariz começa a sangrar, me sinto fraco sem reação....
Estou no alto de um prédio qualquer, esta tudo estranho, não vejo sinal de vida em volta de mim olho para baixo e vejo uma longa queda, sinto uma incrível dor no meu peito, não sinto mais vontade de viver, coloco a mão uma última vez em meu bolso e pego uma figura, olho para ela e vejo o retrato de nós três, com marcas de polegares de sangue onde fica o rosto da minha irmã e o da minha mãe. Coloco de volta em meu bolso, e olho para o céu, dou um último suspiro, porém alguém me puxa, salvando-me do que seria a morte, viro para ver quem me puxou e quando vejo é minha mãe que me diz o seguinte: Pedro, Pedro, não te falei que quando eu me fosse que era para você cuidar da sua irmã? Ela precisa de você então ela me entrega uma foto agora limpa com a imagem de nós três, então me abraça e desaparece...
Abro os olhos e o não mais humano ‘’monstro’’ esta prestes a desferir um soco em meu rosto, quando eu reajo, desviando do soco e com a minha mão seguro seu pescoço, ele tenta tirar a minha mão do mesmo, enquanto isso eu com a outra mão eu pego a arma, e no momento que ele consegue tirar a minha mão... BANG! O seu corpo cai para trás, então agora com outra postura rapidamente me levanto com a arma já guardada no cinto
e saio do parque, quando descubro pela primeira vez na minha vida o real significado do caos. Pessoas mortas no chão, pessoas invadindo lojas, carros pegando fogo, pessoas em cima das outras brigando. Olho para a foto da carteira e começo a correr em direção ao endereço que tenho, uma pessoa aparece com uma expressão de raiva em minha direção , porém sou mais ágil e consigo fugir por ruas estreitas, passo por galerias, e entro em uma loja de biscoitos, pego e coloco alguns na minha bolsa, quando uma pessoa sai da parte de trás dos fundos da loja me apontando uma arma, levanto as mãos para o alto e falo:- Por favor não atire, eu preciso encontrar minha irmã. O homem solta a respiração e mostrar uma cara de alivio.
-Pode pegar o quanto quiser, tome e cuidado e não faça muito barulho, isso os irrita mais ainda.
-Eles quem?
-Esses homens que parecem ter perdido a noção do bom som senso...
-Qual o seu nome?
-Danilo, e o seu?
-Pedro, muito obrigado, tchau.
-Adeus
Então pego mais uns biscoito e alguns guaranás que havia na geladeira e vou embora correndo e sempre me escondendo quando alguém passa. Após correr alguns quarteirões encontro jogado ao lado do corpo de um policial um cassetete, ando com ele na mão. Até que chego à frente do prédio.
Continua...
historia ta pica (se esses caras nao forem zumbis)
ResponderExcluirNão acho que sejam zumbis, haha.
ResponderExcluirTá muito foda mesmo! Fiquei meio nervoso e ansioso em algumas partes.
Esperando pelo resto!!!
Só ta faltando o jack bauer hahaha
ResponderExcluirMto foda cara, continua assim q ta me deixando atiçado hauiehuiaheuiae
Ensaio sobre a cegueira, resident evil? puta que me pariu, me caguei lendo isso...
ResponderExcluirpiru gigante, tá ficando foda, aguardo pelo novo capítulo hoje
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