quarta-feira, 4 de maio de 2011

Mário Postando, vai dar merda

Quarta-feira, dia do Maroi escrever no guardanapo do buteco ^^

E já vou avisando, você pode ter um aneurisma ao final da leitura do texto que vou postar hoje. É muito Loko! haha Mas como todos já sabem, minha cabeça nem sempre funciona muito legal, então nem dá pra esperar muita coisa sensata.

Espero que gostem, e se não gostar vai tudo tomar no cú, que não to aqui pra ficar agradando todo mundo. É self service: pega o que gosta! hahaha

Grande abraço a todos = )

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Rascunho

Busco expressar o que sinto. Em frases, em palavras, em folhas soltas espalhadas. Procuro a melhor maneira de fugir da realidade, criando mundos que desafiam a lógica, o bom senso. Forço a mente, expelindo pensamentos, muitas vezes sem sentido algum, mas se tornam verdade aos olhos de quem não aceita o que é certo ou o que pode ser explicado. É rei e plebeu de seu próprio reino, o único reino.

Tenho desejos. Desejo coisas que não posso buscar, coisas de um homem só. Coisas que ninguem mais seria capaz de compreender. É absoluto, eterno e inalcançável. É parte de um ciclo, que recomeça cada vez que uma ponta de esperança morre, e outra nasce. É a vida, que chega para nos acordar de tão belo sonho.

Gostaria que fosse, assim como antes, o que nunca deixou de ser. Me faço perguntas, me questiono se sou capaz de responder, se posso viver sem me perguntar. Sou ignorante, arrogante, errante ser vivo que não sabe viver.

Estou perdido. Perdido a partir do momento em que me tornei uma dúvida, um grande ponto de interrogação entre tantos finais, que fazem questão de mostrar sua certeza, pondo um fim à todas as perguntas. É o meu fim.

Fim que mostra o caminho para todas as verdades. É uma tentação e uma estupidez deseja-lo tão rápido. A agonia aumenta enquanto tudo o que desejamos parece ficar mais longe, frente a frente com o vazio de tudo que não conseguimos adivinhar. Caço palavras em uma folha em branco, que se dobra e desdobra sobre nossas cabeças, tão grandes e ocas.

A luz brilha em cada estrela, a luz da verdade, no fim de toda forma de vida, que se abre para novas indagações. O mundo gira e nós giramos com ele. Tudo muda, o tempo muda, mas meu mundo permanece igual e verdadeiro, assim como tudo que eu nunca vou saber.

E de todas as folhas em que minha caneta tocasse, nenhuma faria o menor sentido, afinal, que tipo de ser humano seria eu se tivesse certeza do que escrevo? Seria apenas mais uma folha solta e eu não tenho tempo a perder.


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5 comentários:

  1. Na verdade não tenho palavras para escrever aqui.
    Seu texto é extenso no sentido de quantos assuntos são abordados e acho que você conseguiu falar bem deles nessa forma de rascunho, meio apressados e cheio de frases de efeito que sintetizam exatamente o que você quer dizer.
    Bem, maravilhoso, cara. Ainda bem que você começou a postar e escrever mais.

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  2. Vlw cara, vindo de vc eu quase choro =´)

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  3. Cara, você "resumiu" o que ando pesando ultimamente e me tirou de uma grande incerteza, me trazendo felicidade e liberdade, muito obrigado.

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  4. gostei do texto meu velho, ele me lembrou uma música do Tom Zé, que a Zélia Duncan regravou chamada "Tô"

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  5. Não sei porque mas enquanto eu lia o texto, eu só conseguia pensar em uma coisa....penso porque duvido,logo existo.

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